Teatro Cemitério de Automóveis participa do projeto catarse para reforma do espaço

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O teatro, casa de show e bar Cemitério de Autmóveis está no projeto Catarse  com o objetivo de arrecadar o valor de R$ 50 mil para a reforma do espaço, de modo a preservar os trabalhos artísticos realizados pelo grupo teatral. O projeto prevê como custo isolamento acústico (20 mil reais), reforma do camarim (6 mil reais), sala de ensaio (4 mil reais), área do foyer/bar (5 mil reais), banheiros (4 mil reais), cabine técnica (3 mil reais), arquibancada (3 mil reais), ventilação (3 mil reais) e reparos elétricos (2 mil reais), contabilizando os 50 mil reais.

O diretor teatral, dramaturgo e ator Mário Bortolotto – também fundador do grupo Cemitério de Automóveis -, gravou um vídeo explicando o valor proposto, assim como da importância de manter o teatro para a realização de trabalhos culturais: “Estamos entrando no projeto Catarse para conseguir um dinheiro mínimo para a reforma do teatro e continuar trabalhando durante um tempo para poder manter o espaço”. “A intenção do teatro é que seja um lugar dinâmico e que as coisas estejam acontecendo o tempo inteiro. Aqui as pessoas vem para consumir e discutir cultura”, explica Mário.

Mário Bortolotto

Mário Bortolotto

A equipe do Livre Opinião, em junho do ano passado, teve a oportunidade de assistir a peça Killer Joe, dirigida por Mário Bortolotto, a partir do texto de Tracy Letts. Logo em seguida, Mário, sempre disposto, concedeu uma entrevista ao LOID contando sobre a peça e a carreira teatral.

RECOMPENSAS – As recompensas oferecidas pelo Teatro Cemitério de Automóveis para quem colaborar na arrecadação da reforma,  são desde ingressos gratuitos para peças até apresentação fechada feita pelo grupo. Todas as recompensas podem ser conferidas na página de arrecadação do projeto Catarse e deverão ser retiradas no Teatro Cemitério de Automóveis, que fica na rua Frei Caneca, 384, a partir da primeira semana de abril de 2015.

CEMITÉRIO DE AUTOMÓVEIS – Em 1982, Mário Bortolotto e Lázaro Câmara; fundam na cidade de Londrina (PR) o Grupo de Teatro Chiclete com Banana que a partir de 1987 passou a se chamar Cemitério de Automóveis (Nome que alude ao poema “Obligatto do Bicho Louco”, do poeta e editor Lawrence Ferlinghetti, um importante nome da geração beat). O Grupo já montou mais de quarenta espetáculos cumprindo várias temporadas em Londrina, Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo, onde está trabalhando desde 1996. Participou dos mais importantes festivais de teatro do país colecionando uma galeria respeitável de prêmios.

Com o espetáculo Medusa de Rayban, ganhou o Prêmio Mambembe de Melhor Ator Coadjuvante de 1997 (Everton Bortotti) e foi indicado para o Prêmio Shell de Melhor Autor de 1997 (Mário Bortolotto).

Por Diário das Crianças do Velho Quarteirão, que esteve em cartaz durante os meses de novembro e dezembro de 1998, no TBC, Mário Bortolotto recebeu a indicação para o Prêmio Shell de Melhor Autor de 1998.

O Cemitério de Automóveis é reconhecido como um núcleo de produção constante e intensa, permanecendo em cartaz na cidade de São Paulo com espetáculos de teatro, eventos sobre literatura, além de shows com a Banda Cemitério de Automóveis, formada em 1999 com repertório próprio (e um CD lançado, Cachorros Gostam de Bourbon) de blues e rock’n’roll.

Em maio de 2000 o Grupo participa do FILO – Festival Internacional de Londrina com os espetáculos Efeito Urtigão e Felizes para Sempre. De julho a outubro realiza a 1.ª Mostra de Teatro Cemitério de Automóveis, com 14 produções no Centro Cultural São Paulo. A mostra rende a Mário Bortolotto o PRÊMIO APCA PELO CONJUNTO DA OBRA e o PRÊMIO SHELL DE MELHOR AUTOR por Nossa Vida não Vale um Chevrolet.

Em 2001 o Grupo esteve em cartaz no Teatro Augusta entre abril e julho, com o espetáculo Getsêmani. Em setembro participa do Festival Porto Alegre em Cena. Participa do Projeto Viagem Teatral a convite do SESI com o espetáculo Efeito Urtigão. Participa no Rio de Janeiro do Festival de Dramaturgia Contemporânea com o espetáculo Postcards de Atacama.

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Em abril de 2002 o grupo estreia sua nova montagem: E éramos todos Thunderbirds, cumprindo temporada de dois meses no Espaço Cultura Inglesa – Vila Mariana. Em junho Mário Bortolotto integra a Mostra de Dramaturgia Contemporânea, organizada por Renato Borghi, no Teatro Popular do Sesi. De julho a setembro o Grupo realiza a 2.ª Mostra de Teatro Cemitério de Automóveis, que reúne 79 atores para a realização de 26 espetáculos no Centro Cultural São Paulo. Mário Bortolotto é indicado para o PRÊMIO SHELL DE MELHOR AUTOR DO ANO por Hotel Lancaster, com direção de Marcos Loureiro.

Contemplado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo 2003, o Grupo pode, pela primeira vez, conquistar uma sede: o Espaço Cemitério de Automóveis. Confirmando o potencial aglutinador do grupo, com programação intensa, de terça a domingo, incluindo peças de repertório, shows e lançamentos de livro, o Espaço vira ponto de referência não só para o público, mas também para escritores, bandas e artistas, com oficinas gratuitas extremamente concorridas. Estreiam, no próprio espaço, dois espetáculos inéditos: A Frente Fria que a Chuva traz – indicado ao Prêmio Shell de Melhor Autor para Mário Bortolotto – e Homens, Santos e Desertores, com direção de Fernanda D´Umbra. Em julho o grupo se apresenta com 4 montagens – E éramos todos Thunderbirds; Homens, Santos e Desertores; Felizes para sempre e Nossa vida não vale um Chevrolet – no Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto.

Contemplado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo 2004, com o qual ocupou o teatro Alfredo Mesquita, estreou o espetáculo O que restou do sagrado, em temporada no Espaço dos Satyros, na Praça Roosevelt, e realizou o evento Encontros no Cemitério, uma série de debates sobre teatro realista tendo como convidados os principais nomes do teatro contemporâneo brasileiro. O Grupo torna-se ponto preponderante no processo de revitalização humana e artística da Praça Roosevelt, hoje considerada o maior centro de produção teatral do Brasil. A Frente Fria que a chuva traz participa em julho do FILO e em outubro do Festival Rio Cena Contemporânea.

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O grupo ofereceu três oficinas gratuitas, no Teatro Fábrica, de adaptação de textos para teatro (Mário Bortolotto), interpretação baseada em histórias em quadrinhos (Fernanda D´Umbra), cenografia (Gabriel Pinheiro) e roteiro para HQ (André Kitagawa). Chapa Quente cumpriu temporada de maio a julho de 2006 no Viga Espaço Cênico. Por conta da tradução e inclusão de Hotel Lancaster, Mário Bortolotto é convidado especial do “Libreto em Mano”, em Montevideo, festival com leituras dramáticas de importantes autores brasileiros interpretadas por artistas uruguaios. Em novembro, Homens, Santos e Desertores faz quatro apresentações no Auditório Mini Guaíra, na cidade de Curitiba (PR). Em 2007 o grupo completa 25 anos. Em junho/julho realizou a IV Mostra de Teatro Cemitério de Automóveis, na Sala Ademar Guerra do Centro Cultural São Paulo.

No fim do ano o grupo lança sua primeira experiência em cinema digital: Getsêmani. Baseado no espetáculo homônimo de Mário Bortolotto, com o elenco original da peça, o longa-metragem foi filmado no fim de 2006 na Casa das Caldeiras e em diversas outras locações da cidade de São Paulo. Ainda em 2007, realiza a Mostra Cemitério de Automóveis no Rio Janeiro.
Em 2008, o grupo remontou “Nossa vida não vale um Chevrolet”, no Espaço Parlapatões, na data de lançamento do longa-metragem “Nossa vida não cabe num Opala”, inspirado no texto original de Mario Bortolotto.

Em 2010, o grupo apresentou a peça inédita de Mário Bortolotto, “Música Para Ninar Dinossauros” e comemorou 28 anos de existência com a V Mostra de Teatro Cemitério de Automóveis, apresentando 10 espetáculos de seu repertório, nos meses de setembro e outubro, no Centro Cultural São Paulo.

Em 2012 com recursos do PROGRAMA MUNICIPAL DE FOMENTO AO TEATRO PARA A CIDADE DE SÃO PAULO, o grupo Cemitério de Automóveis comemorou 30 anos com o Projeto CEMITÉRIO DE AUTOMÓVEIS 30 ANOS – ARTES DO SUBTERRÂNEO com apresentações de peças de repertório e inéditas, shows, exibição de filmes, debates, oficinas e exposições.

Em 2013, o Grupo ganha sede no Bar e Teatro Cemitério de Automóveis. Ao longo de seus 30 anos de existência, a companhia assimilou uma série de novos componentes em sua formação; incluindo atores, músicos e técnicos. Atualmente o CEMITÉRIO DE AUTOMÓVEIS se configura como um grupo de teatro que tem como princípio unir e reunir outras pessoas (das mais variadas áreas de atuação) para integrar suas atividades.

Fonte: Cemitério de Automóveis

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