ontem
me peguei sorrindo
ao lembrar do jeito que você me disse pra eu beber a breja, tu mandou um:
-Vira o copo.
Eu virei metade, o resto
foi você.
Fico besta com as coisas que o amor nos faz e olha que eu ainda nem
te amo.
Só gosto muito do fato de que você exista com tanta saúde. Com tanto Humor.
Flutuo
só de pensar
que você
está bem.
Não gostaria de ir para o mesmo lado que sempre vamos quando nos
Apaixonamos, mil mensagens, ligações, a
espera, não. Dessa vez, eu queria fazer diferente,
um suicídio lento a caminho de você.
Te sinto criativo, a gente podia brincar de sermos 1, Já imaginei nós 2 nos muros, nos cantos, nos amassando rápidos e de olhos atentos nas esquinas que sempre trazem quem vem.
Não teremos tempo, provavelmente,
mas no fim
ninguém tem.
Fico pensando no próximo passo,
em te surpreender,
Te mandar um vídeo, te escrever uma carta anônima e borrifar o perfume que eu usava no dia que te conheci, só pra ver
se você
é mesmo
assim tão Bom.
Se não for eu te faço algo que nunca ninguém te fez, uma loucura qualquer que nos faça sorrir por uns 30 anos ao lembrarmos daquele dia x, eu gostaria de te fazer sentir
O que ainda não foi sentido.
Tenho esse compromisso, o de aprimorar a tua memória. A tecnologia pode me ajudar. Vou te fazer um filme com esses aplicativos
Grátis. Depois, te pago outra cerveja. Outras.
Todas.
Eu sei,
não precisamos um do outro pra ter uma vida boa e o mais incrível é isso,
é
justamente isso de não nos precisarmos pra Nada e
ainda assim
nos Querermos tanto.
Aline Bei
A busca ou o processo.
(nunca o pronto)