Na sua coluna no LOID, o escritor Marcelino Freire resgata uma antiga crônica sua, publicada no blog Ossos do Ofídio. Isso porque ele está em Curitiba, no evento Litercultura, e relembra, direto de lá, o contato dele com três grandes mestres: Dalton Trevisan, Jamil Snege e Valencio Xavier. Confira.
Para começar, dois mestres.
O de barba, Jamil Snege.
Ouvi o nome dele, de passagem, na Folha de S. Paulo de sábado passado.
Assim, cogitado para ser relançado – e redescoberto – pela coleção Má Companhia, da Companhia das Letras.
Snege era um gênio. Autor, entre outros, da novela “Viver É Prejudical à Saúde”.
O outro, na foto, é outra portentosa figura: Valêncio Xavier. Este, já publicado pela Companhia. Por que não relançá-lo idem na Má Companhia?
Joca Reiners Terron, bem sei, tem com ele um inédito do Valêncio, que iria sair pela extinta editora do Joca, a Ciência do Acidente.
Aguardemos e oremos.
Essa foto eu mesmo tirei em uma viagem que fiz a Curitiba. Jamil e Valêncio me mostraram a Boca Maldita. Lugar em que os escritores curitibanos se reuniam. Ambos me contaram casos hilários do grande – e não menos genial – Dalton Trevisan.
Inclusive, a foto abaixo eu tirei na mesma viagem. É a casa onde vive, até hoje, o nosso Vampiro de Curitiba. Já estive com ele duas vezes, via fax. Já cheguei à sua porta, mas não bati, não entrei, não amolei.
Porém, já troquei umas palavras com o Trevisan. Ele participou da antologia “Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século”, que organizei em 2004. De uma outra vez, o convidei para um especial da Revista Playboy.
Acompanho, sempre, os livros do Dalton. Exemplo eterno de ousadia e estilo. Presentes também nos saudosos Jamil e Valêncio.
Tempo, tempo, tempo.
Às vezes penso que estou ficando velho.
Você ri, Suzana?
É sério.