No dia 16 de fevereiro (terça-feira), às 20h, o Itaú Cultural retoma a programação Terça Tem Teatro, apresentando a peça Why The Horse? com direção e atuação assinadas pela atriz Maria Alice Vergueiro e dramaturgia de Fábio Furtado. O espetáculo traz duas novidades à programação desta série no instituto: uma segunda sessão na quarta-feira (17), também às 20h, com o convite ao público para chegar mais cedo, às 16h, para bater papo com a atriz na primeira edição de Camarim Em Cena, com mediação do crítico teatral Jefferson Del Rios. Estas ações acontecerão de tempos em tempos quando os atores ou atrizes convidados da semana do TTT contarão, no dia seguinte e antes da segunda sessão, as suas histórias momentos antes de entrar em cena. O público que participa do encontro automaticamente recebe um ingresso para assistir à peça.
Aos recém completados 81 anos, Maria Alice Vergueiro – conhecida como a velha dama indigna, ou a dama do underground do teatro paulistano, pela geração que a acompanha desde a sua primeira subida aos palcos nos anos 60, e cujo curta-metragem Tapa na Pantera viralizou em 2006, continua em plena atividade sem pensar em parar. Depois de três temporadas com Why The Horse? em São Paulo ao longo de 2015, quando estreou, ela retoma a circulação da peça em 2016 com a apresentação no Itaú Cultural, de onde segue para outras 16 cidades do país, em programação que começa por Porto Alegre.
Apesar de toda essa atividade, a morte é o ponto de partida do projeto. Com mal de Parkinson e dificuldade de locomoção, a atriz se desafia ao abordar o tema. Em cena, ela é acompanhada pelo Grupo Pândega de Teatro, que conta no elenco com Luciano Chiroll – seu parceiro profissional em oito peças –, Carolina Splendore, Alexandre Magno, Robson Catalunha, Otávio Ortega e Rafael Faustino.
A peça acontece no formato de happening, com a flexibilidade e as improvisações permitidas pelo termo. Para tanto, Maria Alice leva ao palco algumas de suas referências artísticas: textos de Samuel Beckett (1906-1989) e de Hilda Hilst (1930-2004), além da influência do trabalho do cineasta chileno Alejandro Jodorowsky (1929) na linguagem criada para Why The Horse?
O mergulho nas obras de Jodorowsky e Beckett foi o começo do processo de criação do espetáculo, durante uma residência na SP Escola de Teatro com o Grupo Pândega, criado por ela em 2007. O resultado é um ensaio sobre a morte. “Para não ser pega de surpresa”, citou a atriz na época do lançamento do espetáculo. “Com sorte pode ser que eu morra em cena. Se não, estaremos de volta no dia seguinte”, brincou com a sua inesgotável irreverência,
Sobre a atriz e a companhia
Maria Alice Vergueiro é um dos principais nomes do teatro nacional. Estreou nos palcos em 1962, em A Mandrágora, sob a direção de Augusto Boal. Integrou o Teatro Oficina. Além do Grupo Pândega de Teatro, foi uma das fundadoras do Teatro do Ornitorrinco, nos anos 1970. Recentemente ficou mais conhecida da nova geração ao estrelar o curta-metragem Tapa na Pantera.
O Grupo Pândega de Teatro foi fundado há oito anos por Maria Alice Vergueiro, Luciano Chirolli e Fábio Furtado, que integram a companhia com Carolina Splendore e Elisete Jeremias. Foi o primeiro grupo brasileiro a encenar As Três Velhas, de Jodorowsky, peça pela qual recebeu os prêmios Shell 2010 Paladino do Teatro Experimental Brasileiro para Maria Alice Vergueiro; Shell 2010 de Melhor Ator para Luciano Chirolli; Arte Qualidade Brasil 2010 para melhor direção; e CPT 2010 de Melhor Elenco.
SERVIÇO
TERÇA TEM TEATRO
Why The Horse?
Dias 16 e 17 de fevereiro de 2016 (terça-feira e quarta-feira), às 20h
Dramaturgia: Fábio Furtado. Direção: Maria Alice Vergueiro. Elenco: Alexandre Magno, Carolina Splendore, Luciano Chirolli, Maria Alice Vergueiro, Otávio Ortega, Rafael Faustino e Robson Catalunha.
Duração: 60 min
Classificação Indicativa: 16 anos
Interpretação em Libras
Sala Itaú Cultural
Capacidade:
Dia 16 de janeiro: 247 lugares
Dia 17 de janeiro: 207 lugares
CAMARIM EM CENA
Bate papo com a atriz Maria Alice Vergueiro
Dia 17 de fevereiro de 2016 (quarta-feira), das 16h às 18h
Mediação do crítico teatral Jefferson Del Rios
Classificação Indicativa: Livre
Sala Multiúso (40 lugares) – aqueles que participarem do encontro automaticamente receberão um ingresso para assistir à peça que será apresentada no mesmo dia, às 20h.
Interpretação em Libras
Entrada franca (ingressos distribuídos com 30 minutos de antecedência)
Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho
R$ 10 pelo período de 12 horas.
Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural: 3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 10.
Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.
Acesso para deficientes físicos
Ar condicionado
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