CRÔNICAS SEM FILTRO: I love porn, so what?, por Marina Filizola

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Alguém precisa quebrar alguns tabus. Pódexá que eu quebro. Pensa comigo: é mais fácil generalizar e dizer que assistimos filme pornô porque dá tesão. Dá também. Mas o tema é mais abrangente. Praticamente uma especialização. O sexo é expansivo. Vasto. Tem infinitas possibilidades. Por isso assistimos filme pornô. Para aprender as peculiaridades do sexo. Sem malícia, não tenho porque ficar fechada numa posição só. Entende? Vamos descartar os gritos miseráveis, os gemidos indecentes e os ” yes, yes, yes”. São falsos. Já basta toda mentira que vivenciados no dia a dia na hora do “vamos ver”. Isso serve também para os orgasmos histéricos acoplados ao video. Pra isso serve a tecla mute do seu controle remoto. Mas ali dá pra aprender como, quando, onde, que horas e porque de muita coisa. Lugares exóticos nunca antes desbravados. E toda situação passa a ter uma nova perspectiva. É quase magica. O pornô traz a tona o sonho e o transfere pra vida real. Sim, nós também somos capazes. E como! Pouca gente entende essa aprimorarão sem um pré julgamento. Paciência. É o tranco da loucura de um set pornô. Realiza a imundice: muitos tamanhos, diversas intenções, jogos com regras esquisitas. É disso que se trata. E no fim nossas taras são todas iguais. Num adianta negar. Vamos trocar fluidos! Estou falando da falta de pudor se aliando a guerra contra a mesmisse do cotidiano. Papai e mamãe todo dia vira the hell. Diz aê. Mais estética, mais descontrole. Menos julgamento. Que seja. Anal? Oral? Dissertativo?De quatro? De lado? Do avesso? Ponta cabeça? Na base do tapa? Que venha. É escatologico, é intimistas, é realista e mais humano. Mais sincero. Eu considero caso de pesquisa seria. Praticamente uma analise psiquiátrica da coisa como um todo, e não por partes. Resumindo, passar por cima  das regras do século passado e se permitir viver sem justificar um pouco, faz bem pra saúde. Boa semana.

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