Aniquilados por uma metralhadora de compromissos inadiáveis.
Soterrados embaixo de paletós engomados.
Sonhos pisoteados com bitucas lambidas e chicletes mastigados no cimento-queimado da selva de pedras.
Se agarrando a coisas quando seria melhor se afastar delas.
Se calando quando deveriam gritar.
Sobrou o quê dessa gente que não pisa descalço?
Dois minutos de silêncio.
Quando a porra do telefone fica no vibra-call.
Esperando ligação de ninguém.