Em sede recém-inaugurada e completando 25 anos, Instituto se reafirma como referência em estudos de cultura brasileira
A partir do dia 16 de janeiro, estarão abertas as matrículas para os cursos de 2017 do Instituto Brincante e até dia 19/01 há 50% de isenção na taxa de inscrição. Em nova sede no número 412 da mesma rua Purpurina, na Vila Madalena, o teatro-escola se prepara para comemorar 25 anos e reforça a vocação para a valorização da cultura brasileira em geral e a popular em particular.
Os cursos do Brincante (programação completa aqui) contemplam quatro campos artístico-culturais: Dança, Música, Arte-educação e Literatura brasileira (poesia popular). Para 2017, permanecem as atividades habituais da casa como Danças Populares Brasileiras, Danças Afro-brasileiras, Frevo e Capoeira, Pandeiro, Percussão Brasileira, Música Corporal, Histórias de Boca, Brincante para Educadores e Brincantinho. Há também novidades: Na Rima – Criação em poesia popular, ministrada por Antonio Nóbrega, Improvisação em Dança Brasileira, com Maria Eugenia Almeida, Tambores de Mão, com Matheus Prado, Formação de Novos Brincantes (duração de dois anos), com Antonio Meira e Matheus Prado e Estudos da Cultura e Música Tradicional da Infância, com Lucilene Silva.
Ao longo das mais de duas décadas de atuação, o Brincante tornou-se referência na formação de arte-educadores. Com tradição em cursos que têm como base a pesquisa aprofundada, o instituto tem tido um papel relevante na capacitação de profissionais que buscam assimilar novos repertórios de material simbólico – cantos, danças, brincadeiras, etc. – e processos educativos filtrados do mundo popular.
Além de atrair profissionais da educação, o espaço é dedicado a artistas e interessados em geral em conhecer e praticar as mais diversas manifestações populares brasileiras no campo da dança, da música, da literatura, entre outras. A ampliação da consciência cultural e social define a missão do Brincante e coloca os participantes frente a uma renovada de interpretação do cotidiano.
CURSOS
Baseada nos pilares arte-educação, música, dança e literatura, a grade de cursos do Instituto Brincante alia elementos presentes na cultura popular brasileira à possibilidades educativas e lúdicas. Em mais de duas décadas de atuação, o Brincante tornou-se referência na formação de arte-educadores, sempre dando especial atenção à pesquisa aprofundada e à assimilação de novos repertórios de material simbólico.
ARTE-EDUCAÇÃO
EDUCADORES
Entre as oficinas mais procuradas e tradicionais do Instituto está a de formação de profissionais da arte-educação, batizada de Arte do brincante para educadores. Desenvolvida em oito módulos, com encontros semanais ou mensais, busca desenvolver e apresentar métodos, práticas e processos educacionais a partir da dança, música, poesia, histórias, adereços e brincadeiras populares.
A intenção é tanto oferecer um espaço para reflexão quanto um repertório de auxílio ao processo educativo. O módulo inicial — Por uma educação da sensibilidade — é ministrado pela pedagoga Maria Amélia Pereira, também conhecida como Peo. Maria Amélia tem vasta experiência no uso da arte como processo educativo e em práticas lúdicas corporais para crianças. Nas aulas ela aborda a forma de expressão das crianças na linguagem do brincar como catalisadora do desenvolvimento da sensibilidade.
Arte-educadores reconhecidos pelo trabalho criterioso e inovador também estão na lista de profissionais que ministram as aulas. No módulo Dança Brasileira, a bailarina e fundadora do Brincante, Rosane Almeida, leva aos alunos práticas presentes nos folguedos populares brasileiros e uma reflexão sobre a função dessas manifestações na educação.
Completam o time a atriz e contadora de histórias, Carla Passos, a cantora Ana Maria Carvalho, as educadoras Eugenia Nóbrega e Cristiane Velasco, a educadora musical – especializada em Canto Popular – Lucilene Silva e Antonio Nóbrega, artista que fundou o Instituto Brincante junto com Rosane Almeida e tem uma história ligada ao estudo da cultura popular brasileira e de suas manifestações.
FORMAÇÃO DE NOVOS BRINCANTES
Antonio Meira e Matheus Prado são os responsáveis pelo novo curso, queque propõe prática e estudo integrado de dança, poesia e percussão brasileiras na perspectiva de formação de um arte-educador multidisciplinar. A formação dos Brincantes passa pela prática de formas poéticas, ritmos, passos e movimentos provenientes de várias manifestações populares – Coco, Cavalo marinho, Cantoria, Frevo e o Caboclinho. Com a reunião dessas linguagens os participantes têm contato com um mundo multidisciplinar apropriado para atuações artísticas e ações educativas.
HISTÓRIAS DE BOCA – CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Ainda na lista de atividades que propõem uma visão mais ampla da educação por meio da arte, está o curso ministrado pela educadora e contadora de histórias, Cristiane Velasco, que recria as narrativas orais presentes na cultura popular brasileira. São histórias que, reinventadas pelo Contador, trazem novos significados para o mundo contemporâneo. Cristiane é especializada em arte-educação pela ECA – USP. Está no Instituto Brincante desde 2003 coordenando o módulo “Contos e Histórias Tradicionais” do curso “A Arte do Brincante para Educadores”. Na oficina, voltada para jovens e adultos interessados no assunto, ela fala sobre a atemporalidade das histórias, os mitos indígenas, a cultura infantil e popular e o uso da música, da voz, do corpo e de elementos cênicos no ato de contar histórias.
BRINCANTINHO
Voltado para crianças, o curso parte de um repertório de histórias, mitos, canções, músicas e danças da cultura brasileira, de modo lúdico e divertido. Durante a oficina as crianças têm contato com as datas festivas tradicionais brasileiras – que orientam o calendário das aulas – e com manifestações da cultura popular brasileira através de suas matrizes fundadoras (indígena, européia e africana). A intenção é construir um um lugar prazeroso de pertencimento e de identidade cultural.
ESTUDOS DA CULTURA E DA MÚSICA TRADICIONAL DA INFÂNCIA
A oficina é uma das novidades da grade de cursos do Brincante. O objetivo é a criação de um espaço de troca de repertório e compartilhamento de conhecimento sobre a cultura infantil e a música tradicional da infância. Ministrado por Lucilene Silva o curso é dirigido a educadores interessados no assunto. Serão trabalhadas as características, a definição, a natureza e a documentação da cultura infantil.
DANÇA
DANÇAS POPULARES BRASILEIRAS
Além de ministrar um dos módulos de Brincante para Educadores, Rosane Almeida está a frente do curso Danças Populares Brasileiras. Ela aborda os ritmos, passos, posturas e manobras coreográficas da dança popular e a possibilidade de enriquecimento de uma linguagem corporal pela reelaboração dessa linguagem.
A turma participa ativamente da organização das relações, estudos e improvisações. Dessa forma as vocações individuais e coletivas são otimizadas. Muito procurado por bailarinos e arte-educadores, o curso não exige conhecimento prévio em dança, o que estende as possibilidades para interessados na prática das danças populares brasileiras.
DANÇAS AFRO BRASILEIRAS
As dançarinas, Letícia Doretto e Michele Rodrigues, ministram a oficina que aborda as danças de influência predominantemente negra como o batuque paulista, o jongo, o samba de parelha, o tambor de crioula, o maracatu e a dança dos Orixás. Em comum as manifestações corporais têm a movimentação sincopada, léxico abundante e peculiaridades teatrais. A partir do repertório de passos e movimentos assimilados serão desenvolvidas dinâmicas de improvisação e recriação na busca de um modo de expressão brasileiro e contemporâneo. Podem participar interessados na dança popular brasileira com raiz em países africanos. Os participantes terão contato com as chamadas “células-dança” do batuque paulista, do jongo, da tambor de crioula e do coco; o estudo gestual dos Orixás e a prática de movimentos de braço e deslocamentos no Maracatu Nação.
FREVO E CAPOEIRA
Dançarino desde os 14 anos de idade, Alisson Lima comanda no Instituto Brincante a oficina que propõe a prática de duas das mais populares tradições corporais do país. Nas aulas estará toda a pluralidade de movimentos: giros, saltos, quedas, etc.
A intenção é levar o aos participantes as possibilidades da integração entre as duas manifestações, que guardam um grande leque de possibilidades lúdicas e expressivas.
Alisson atualmente faz parte da Cia de Dança Antonio Nóbrega. O curso é voltado para todos os interessados na prática de entrelaçamento entre a capoeira e frevo.
IMPROVISAÇÃO EM DANÇA BRASILEIRA
Voltado para estudantes de dança e artes cênicas com experiência em danças popular brasileira, a oficina oferece Uma maneira contemporânea de vivência e exploração dessa manifestação. As aulas partem de um repertório de passos, movimentos e caminhos coreográficos somados a procedimentos técnicos recorrentes no trabalho formal da dança – agilidade, precisão, peso, fluidez, entre outros. O curso procura oferecer novos recursos e possibilidades de criação e improvisação em dança brasileira.
LITERATURA
NA RIMA – POESIA POPULAR BRASILEIRA
Antonio Nóbrega estará à frente da oficina de poesia popular brasileira “Na Rima”, em que vai apresentar, desenvolver e incentivar a prática da criação em poesia com fins artísticos e educativos. As manifestações da cultura popular brasileira e a linguagem lúdica são usadas como base para a criação. Os participantes terão a oportunidade de entrar em contato com processos para melodizar versos, escrever cordéis, improvisar emboladas, repentes em quadras, sextilhas, décimas e galopes.
O conceito da oficina passa pela circulação e fruição da poesia popular brasileira. Nóbrega trabalha as variadas formas e modalidades dessa linguagem, tanto no campo teórico quanto na prática, com foco na poesia escrita e na improvisada. Com isso, além de conhecer e praticar técnicas de improvisação poética, os estudantes terão a possibilidade de desenvolver a memória poética e rítmica, praticar processos de memorização e cognição via poesia e explorar a natureza da língua portuguesa.
MÚSICA
PANDEIRO
Uma viagem pela diversidade rítmica do país por meio do instrumento percussivo de maior presença na música popular brasileira. O curso é ministrado por Léo Rodrigues e passeia por uma diversidade de ritmos que vai do samba ao forró, passando por coco, maxixe, choro, capoeira, entre outros.
Adaptações contemporâneas do pandeiro em ritmos como o maracatu, ciranda, jongo, jazz, samba, reggae, também estão presentas nas aulas. São dois módulos semestrais que exploram os vários timbres do instrumento, trabalhando a construção de solos e criando vocabulário para improvisos.
PERCUSSÃO BRASILEIRA (INICIANTE E INTERMEDIÁRIA)
Os músicos Luiz Zanneti e Flora Poppovic estão à frente da oficina que leva aos participantes a Iniciação ao estudo e prática de diversos ritmos brasileiros através de jogos cantados, percussão corporal e instrumental. Marchinhas, afoxés, coco/baião e maracatu estão entre as linguagens rítmicas abordadas.
No programa do curso está também a prática do pandeiro – dos toques de capoeira à ritmos como o samba, o coco, o xote e o frevo. Instrumentos como caixa, alfaia, zabumba, surdo, gonguê e agogô também estão presentes, assim como a percussão não convencional em materiais como bastões de madeira, canos de PVC e garrafas pet.
Zanneti também é responsável pelo módulo intermediário do curso, um aprofundamento do estudo dos elementos técnicos presentes na execução dos ritmos da cultura popular brasileira iniciadas no módulo iniciante. É preciso ter domínio básico na execução de ritmos populares brasileiros – samba, frevo, baião, etc. Para quem não cursou Percussão Brasileira para Iniciantes, no Instituto Brincante, será necessário participar de uma aula experimental.
TAMBORES DE MÃO
Na oficina os participantes têm contato com os modos e as possibilidades técnicas de execução dos tambores de mão como a conga, o djembê, o atabaque e o timbau, além de outros instrumentos percussivos como o chocalho, o gonguê e o agogô.
O percussionista, Matheus Prado, comanda as aulas. Pesquisador e arte-educador, ele é fundador da Casa do Batuque, espaço dedicado à pesquisas musicais do Brasil e da América Latina. Nas aulas ele convida os alunos a explorar instrumentos integrantes da numerosa família dos agrupamentos instrumentais populares brasileiros e estimula o exercício da improvisação.
MÚSICA CORPORAL
Usando o próprio corpo é possível produzir música? A oficina de Charles Raszl, integrante do grupo Barbatuques, dialoga com as possibilidades que o corpo humano traz para a produção musical: desde toques de batuques no peito a sons produzidos pela boca. As técnicas usadas no mundo inteiro serão abordadas num verdadeiro encontro de manifestações.
SERVIÇO
Instituto Brincante – matrículas para cursos 2017
De 16 a 20/01/2017 a taxa de matrícula estará com 50% de desconto
Início das aulas: 01/02/2017
Instruções para matrículas online: http://www.institutobrincante.org.br/
Dúvidas: contato@institutobrincante.org.br ou (11) 3816-0575
Matrículas presenciais:
Rua Purpurina, 412 – Vila Madalena – São Paulo | 05435-030 – SP
Horário de Atendimento: segunda a sexta, das 9h às 13h e das 14h às 18h
Instruções para matrículas online: http://www.institutobrincante.org.br/
Dúvidas: contato@institutobrincante.org.br ou (11) 3816-0575
Matrículas presenciais:
Rua Purpurina, 412 – Vila Madalena – São Paulo | 05435-030 – SP
Horário de Atendimento: segunda a sexta, das 9h às 13h e das 14h às 18h
IMPRENSA
PRISCILA COTTA
priscila.cotta@agenciafervo.com.br
NARA LACERDA
nara.lacerda@agenciafervo.com.br
m. +55 11 9 9643 3432
http://www.agenciafervo.com.br/
f e r v o – comunicação, conteúdo & relacionamento