Com uma mescla arrojada de rap e as tradições da cultura popular brasileira, o compositor nascido na periferia de Fortaleza e criado em Brasília usa seu canto falado em rimas que abordam a realidade social e cultural do Norte e Nordeste do país
O Itaú Cultural recebe no dia 2 de março (quinta-feira), às 20h, o cantor e compositor cearense RAPadura. Precursor de movimento em defesa da cultura popular, que integra rap contemporâneo à música de raiz, ele reúne ritmos de DJ e de sanfona para mostrar que é possível misturar rap com cultura popular, usando para isso tanto batidas quanto rimas e expressões que traz do Nordeste.
Influenciado pela temática social abordada em composições nordestinas e pelas referências de música e cultura popular passadas pelos pais, RAPadura vê como natural a integração deste universo com o da cultura hip hop. Assim, define sua música como um rapente, uma mistura de rap com repente.
Nascido em Lagoa Seca, periferia de Fortaleza, entrou no universo musical com a proposta de representar o Norte e o Nordeste do Brasil e mexer com esse cenário. Passou a alimentar seu rapente com batidas do hip hop e maracatu, forró, coco, baião e cantigas de roda. Sobre essa base coloca o seu canto falado com letras contundentes e de linguagem poética, que abordam desde temas urbanos até a seca e o agricultor.
No show no Itaú Cultural, RAPadura apresenta um repertório integralmente autoral, que traz músicas como Hip Hop Criolo Tá Vivo, Ninguém Me Para e Rasga Chão. O compositor interpreta, ainda, versos registrados em seu primeiro disco, A Fita Embolada do Engenho, lançado em 2010. Em Norte Nordeste Me Veste, faz uma declaração à região de origem, que inspira ainda o compositor em Rima Junina, Maracatu De Cá Pra Lá, É Doce Mas Num é Mole e em Moça Namoradeira e Amor Popular.
Sobre o artista
Francisco Igor Almeida do Santos nasceu em 1984, no município de Lagoa Seca, uma vila na periferia de Fortaleza no Ceará. Em 1997, quando ainda era adolescente, migrou com a família para Brasília. O apelido RAPadura vem da sua paixão pela rapadura, doce tipicamente nordestino feito do puro sumo da cana-de-açúcar e conhecido por dar energia e vitalidade a quem o consome. Ele costumava comer um pote de rapadura depois do jogo de futebol com os amigos.
A saudade que sentia do Nordeste o influenciou na composição de suas primeiras músicas, quando decidiu propor uma música diferente e que as pessoas gostassem de ouvir. Comprou discos de baião e começou a ser inspirado por canções de Marinês, Luiz Gonzaga, Heleno Ramalho, Banda de Pau e Corda, Lia de Itamaracá e Patativa do Assaré, assim como por expoentes do rap nacional como o grupo Cambio Negro, a dupla Thaíde e DJ Hum e o rapper GOG, com que já dividiu o palco, assim como com Lenine, MV Bill e Racionais MC’s.
SERVIÇO
RAPadura
2 de março (quinta-feira), às 20h
Duração: 90 min
Classificação indicativa: Livre
Sala Itaú Cultural (254 lugares)
Entrada gratuita
Distribuição de ingressos:
* Público preferencial: 2 horas antes do espetáculo (com direito a um acompanhante)
* Público não preferencial: 1 hora antes do espetáculo (um ingresso por pessoa)
Estacionamento: entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108.
Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural: 3 horas: R$ 7;
4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 12.
Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.
Acesso para pessoas com deficiência
Ar condicionado
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