BATE-PAPO
A minha outra Recife
O cantautor, arranjador e produtor musical Lenine é o convidado para a abertura do projeto “A minha outra…”. O artista define-se como um brasileiro do mundo e traz em suas composições influências de diversas manifestações culturais brasileiras. No bate-papo, mediado pelo escritor pernambucano Marcelino Freire, Lenine revela ao público a sua Recife.
A minha outra…: Como conhecer aquilo que não faz parte dos roteiros turísticos? Cada cidade possui outros cotidianos, outros espaços, outras pessoas, outros aromas e sabores, que nem sempre fazem parte dos livretos de turismo. Aquilo que é genuíno mesmo, por vezes, só é conhecido do nativo, do morador, daqueles que fazem da cidade um lugar. O projeto traz figuras ilustres que apresentam suas cidades a partir do seu olhar e distantes dos clichês dos viajantes.
Dia 19, quarta, das 20h às 21h30.
Teatro. GRÁTIS. Retirada de ingressos com 1h de antecedência. Livre
269 pessoas
MARCELINO FREIRE – Nasceu em 1967, em Sertânia, Pernambuco. Viveu no Recife e, desde 1991, reside em São Paulo. É autor, entre outros, dos livros Angu de sangue (Ateliê Editorial) e Contos negreiros (Editora Record – Prêmio Jabuti 2006). É um dos integrantes do coletivo EDITH, pelo qual lançou, em julho de 2011, o livro de contos Amar é crime. No final de 2013, publicou seu primeiro romance, intitulado Nossos ossos (Record), Prêmio Machado de Assis 2014. Marcelino também é colunista do site Livre Opinião – Ideias em Debate, clique aqui e leia todos os textos do autor.
SHOW
Partindo do álbum considerado pela crítica como um dos pontos altos da discografia do artista, o espetáculo Carbono estreia em São Carlos com todas as onze faixas do disco – como “Castanho” (Lenine/Carlos Posada), “Simples assim” (Lenine/Dudu Falcão) e “Cupim de ferro” (Lenine/Nação Zumbi), entremeadas por músicas de sua carreira dotadas de imprescindível química sonora com o repertório atual. A viagem passa por Olho de Peixe, Na Pressão, O Dia em Que Faremos Contato e Labiata, entre outros, voltando sempre ao elementar Carbono.
No repertório, “Castanho”, com Carlos Posada, “A causa e o pó”, com João Cavalcanti, “Cupim de ferro”, com Pupillo, Dengue, Lucio Maia e Jorge Du Peixe. “O impossível vem pra ficar”, com Vinícius Calderoni, “Grafite Diamante”, com Marco Polo. Com Lula Queiroga, “O universo na cabeça do alfinete” faz a ponte com Amsterdam através dos arranjos do maestro Martin Fondse. Dudu Falcão é coautor de “Simples assim”.
Com Carlos Rennó, Lenine compôs “Quede água” e “À meia noite dos tambores silenciosos”, que ganhou arranjos de Letieres Leite mesclando maracatu, toques como Ilu e Opanijé na sofisticada pegada da Orkestra Rumpilezz. Já “Quem leva a vida sou eu” é composição solo do cantautor nesta nova safra. Por fim, “Undo” é uma criação coletiva de toda a banda.
Carbono, embora pretexto, embora elemento, embora título, faz jus ao seu lugar na química, ciência estudada por Lenine na juventude. É liga pra tudo quanto é coisa, e suas conexões com outros átomos podem gerar uma infinidade de resultados. Do grafite ao diamante – e agora, canção. Como nos versos com o filho João: “solene, terreno, imenso; perene, pequeno, humano”
Dia 20, quinta, às 20h.
Ginásio de eventos. 12 anos
R$30,00 / R$15,00 / R$9,00
Venda limitada a 2 ingressos por pessoa.
Local: Unidade São Carlos – Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jd. Gibertoni – São Carlos – SP
Mais informações pelo telefone: 3373-2333