O poema de Jefferson Pereira

 

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Eu tentei estudar o amor com afinco, mas, tolo que sou,

desaprendi a amar, roí unhas e fantasias por ele.

 

Não foi por querer ou maldade minha, apenas senti

no osso, na pele, no nervo da alma, que amor também

 

machuca, deixa o corpo todo cicatrizado e com feridas

expostas, veias às mostras, um sangue a jorrar desesperos.

 

Fiz do amor um método de compreensão e dádiva, contudo,

remando contra as dores do coração, apaixonei-me amiúde,

 

tive amores que, definitivamente, dissecaram as esperanças,

jogaram na lata dos resíduos românticos a ideia de amar

 

outra vez, só que caí em tentação, lambuzei-me todo
do

prazer de mais um corpo em minha vida, beijei o calor da

 

insanidade, toquei os cabelos macios da satisfação, amei

em substâncias tóxicas a minha submissão ao gesto amar.

 

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