Após uma noite histórica de lançamento no Aparelha Luzia, chega ao grande público o tão esperado clipe de “Nascimento” música de trabalho do projeto solo do cantor Melvin Santhana, uma das grandes promessas da música brasileira para o ano de 2018
Com direção de Bruno Aranha e Wallace Andrade, da Entrenos Produções Audiovisuais, chega ao grande público o videoclipe de”Nascimento”, do cantor Melvin Santhana, um dos artistas mais influentes da cena cultural de São Paulo da atualidade e uma das grandes promessas da música brasileira para o ano de 2018.
Lançado oficialmente no dia 08 de dezembro, em uma noite histórica com lotação máxima do Espaço Cultural Aparelha Luzia (importante ponto de encontro e resistência cultural do movimento negro em São Paulo) o clipe é uma perola de muita qualidade, que transita pelos territórios da afetividade, da força, da sensibilidade e da poesia, relatando os problemas da urbanidade sob o ponto de vista de um homem afro-brasileiro.
Com participação de integrantes de importantes companhias de São Paulo como Grupo Zumb.boys, Fragmento Urbano, Grupo Batakerêe Corpórea Companhia de Corpos, o clipe conta também com a participação especial de Tate Nascimento, DJ KL Jay e Rincon Sapiência. É uma amostra do que reserva o disco “Abre Alas” – que tem previsão de lançamento para o início de 2018 – criado a partir das mais potentes influências de matriz africana, além de outras referências musicais acumuladas ao longo de seus 20 anos de carreira.
Vocalista, guitarrista e experiente produtor musical, Melvin Santhana, que atualmente é um dos integrantes da Boogie Naipe (projeto solo do rapper Mano Brown recentemente indicado ao Grammy Latino 2017), tem em seu histórico parcerias de peso como: Jair Rodrigues, Tony Tornado, Sandra de Sá, Paula Lima, Wilson Simoninha, Negra Li, Luedji Luna, entre outros.
Melvin, que foi vocalista, guitarrista e produtor musical da banda Os Opalas, atuou também no teatro como músico, ator e compositor no espetáculo“Luz negra” (Cia. Pessoal do Faroeste), e como artista criador da peça/show “Farinha com açúcar ou sobre a sustança de meninos e homens”(Jé Oliveira / Coletivo Negro). É também quem assina a Direção Musical e Trilha Sonora (esta segunda em parceria com Manassés Nóbrega) da produção em dança “Rés” da Corpórea Companhia de Corpos.
No cinema, Melvin acaba de protagonizar a série de ficção AXOGUN, produção da Aurora Filmes em parceria com os diretores Edu Kishimoto eManuel Moruzzi. É uma série de cinco episódios que apresenta a história dos irmãos Vitor e Clara, trazendo à tona quadros múltiplos da realidade do nosso país, dentre os quais racismo, desigualdade social, questão da moradia urbana e violência policial.
Dono de um forte discurso social e de relações de afeto em suas falas e cantos – sempre moldados pela harmonia de herança yorubá-nago na diáspora africana – Melvin prepara o lançamento de seu primeiro videoclipe e convida o público para uma noite especial!
“Minha música é som de preto que se preza, mas que possui algumas particularidades curiosas que levam a pensar/sentir dançando e isso fará com que os corpos/corações/mentes/almas do público sejam impactados por uma experiência sensorial única”, detalha o cantor com entusiasmo.
A faixa “Nascimento” é uma crônica a respeito da rotina de alguém que se desloca cotidianamente pelos extremos da cidade de São Paulo e faz um entendimento do que é essa ponte, visualizando todas as problemáticas da urbanidade, partindo da perspectiva do ponto de vista de um cidadão afro-brasileiro.
Longe de qualquer lamento, vitimismo ou fragilidade, “Nascimento” é um relato de alguém que atravessa os extremos e transita pela cidade enxergando suas nuances. A música foi pautada e construída a partir de dados e pesquisas sobre a falta de estrutura social do país, além de questões raciais, a marginalização de homens e mulheres afro-brasileiros.
“Nascimento é uma música que relata de fato a desestrutura social que afeta a comunidade afro-brasileira. As questões que eu percebo enquanto homem negro, enquanto artista negro, atravessando a cidade, visualizando e entendendo as problemáticas da urbanidade. É com esse olhar que perpassam pela faixa questões étnico-raciais, o racismo, o que é ser um cidadão afro-brasileiro e itinerante na cidade de São Paulo, e talvez no mundo. Nela, falo diretamente das pessoas periféricas, residentes das extremidades da cidade e pretas” – complementa Melvin.
O disco “Abre Alas” traz em sua composição assuntos importantes intrínsecos e que são abordados em diferentes camadas. Questões étnico-raciais, ancestralidade e uma forte denúncia política. Denúncias de um sistema maior que corrompe a nossa sociedade, apontam para uma música de cunho afro-diaspórico, uma música afro-contemporânea.
Outro território explorado no disco é o da afetividade. A afetividade familiar, a relação entre os nossos pares, sempre com a perspectiva de um olhar afro-diaspórico, afro-transeunte.

Melvin Santhana (Foto de Gal Oppido)
Para saber mais informações sobre o lançamento e sobre o artista, acesse:
http://www.instagram.com/melvinsanthana
http://www.facebook.com/melvinsanthanaoficial
http://www.youtube.com/channel/UCWHbi2hgAw4WX1t_eq7Wkaw
O disco ficará disponível em breve nos links:
Google Play:
https://play.google.com/store/music/artist/Melvin_Santhana?id=Axwa5itjj4qo7nkugzpxes6ucca
Itunes:
https://itunes.apple.com/br/artist/melvin-santhana/1305260831
Spotify: