OSSOS DO OFÍDIO: ‘Na ilha com Drummond’, por Marcelino Freire
Escrever é trabalho solitário. É risco, assim, na areia. Qualquer onda, pronta para apagar. Por isso, sempre me cerco de outros marinheiros. Navegantes náufragos. Conselheiros a bordo. Nas minhas oficinas de criação literária, cito, entre outros, aquele que fez florescer “A Rosa do Povo”. Plantou, ali, seus espinhos entre coqueiros. Cuidou, aéreo, de um grande…