Luiza Romão lança ‘Sangria’ no Sesc Pinheiros

A anatomia é reinventada e o corpo se torna suporte de uma denúncia histórica Em Sangria (Selo do Burro), a poeta Luiza Romão, busca revisitar a história do Brasil sob a ótica de um útero. Para isso, o livro é dividido em 28 poemas/28 dias, como um ciclo menstrual. Alternando entre experiências pessoais e episódios históricos,…

Aline Bei lança o romance ‘O peso do pássaro morto’ em São Paulo; leia um trecho da obra e entrevista com a autora

“dirigir pra longe com janela aberta é uma espécie de voo apesar das rodas, apesar do chão”. (p.87) As Editoras Nós e Edith, firmes na aposta de abrir novas veredas na literatura contemporânea, lançam O peso do pássaro morto, romance de estreia de Aline Bei, nesta sexta-feira (15), às 19h, na Livraria da Vila. A…

Em entrevista, Francisco Azevedo conversa sobre o recente romance lançado pela Record: ‘Os novos moradores’

Noite de autógrafos de “Os novos moradores” será no dia 13 de junho, a partir das 19h, na livraria Argumento, no Leblon O cenário é o bucólico bairro carioca da Gávea, no período final da ditadura militar. Duas casas geminadas, de fachadas quase idênticas. Em seu interior, porém, histórias muito diferentes. De um lado, uma…

Consciência Cibernética [?]: A hipotética consciência das máquinas em mostra de arte no Itaú Cultural

O instituto apresenta 10 obras de artistas brasileiros e internacionais, que refletem sobre a evolução das máquinas, cada vez mais complexas e rápidas, capazes de realizar funções como as executadas por cérebros biológicos; nos dois primeiros dias da mostra, é realizado simpósio internacional para debater esta temática tão contemporânea; a exposição conta, ainda, com recursos…

Aline Bei: vinte e quatro de dezembro

  achei uma tela no armário da lavanderia. minha mãe deve ter comprado naquela época que ela começou a se interessar por Pintura, depois desistiu. não é pra mim, ela me dizia chorosa. não é pra mim. a tela tinha amarelado nas bordas os dias passando sem pausa maltratam devagar todas as coisas que existem…

Aline Bei: eu sentada, ele de pé

estava num restaurante. pedi meu suco de sempre e o garçom, nos conhecíamos de todas as vezes que eu ia pra esse lugar e não eram poucas, já falávamos das nossas famílias abertamente, ele que deixou a esposa e os cinco filhos no interior de minas, esperando. lá não tem emprego, ele costumava me dizer.…

Aline Bei: tentativa n. 5

  não somos amigos. quando acontecia da gente se trombar como hoje ali na esquina do mercado, os dois com sacolas nas mãos, conversávamos apenas sobre coisas possíveis rapidamente como são os encontros casuais.   -tudo bem? – eu disse o cumprimentando sem beijo já familiarizada com a nossa falta de intimidade achando até bonito…