Aline Bei lança o romance ‘O peso do pássaro morto’ em São Paulo; leia um trecho da obra e entrevista com a autora

“dirigir pra longe com janela aberta é uma espécie de voo apesar das rodas, apesar do chão”. (p.87) As Editoras Nós e Edith, firmes na aposta de abrir novas veredas na literatura contemporânea, lançam O peso do pássaro morto, romance de estreia de Aline Bei, nesta sexta-feira (15), às 19h, na Livraria da Vila. A…

Em entrevista, Francisco Azevedo conversa sobre o recente romance lançado pela Record: ‘Os novos moradores’

Noite de autógrafos de “Os novos moradores” será no dia 13 de junho, a partir das 19h, na livraria Argumento, no Leblon O cenário é o bucólico bairro carioca da Gávea, no período final da ditadura militar. Duas casas geminadas, de fachadas quase idênticas. Em seu interior, porém, histórias muito diferentes. De um lado, uma…

Entrevista com o escritor e diretor do Instituto UKA, Daniel Munduruku: “O que precisa ficar muito claro é que os indígenas estão neste pais para ficar”

  (Quase) Toda Sexta-Feira – Por Edmar Neves O Instituto UKA – Casa dos Saberes Ancestrais está promovendo uma campanha de financiamento coletivo para manter suas atividades. A instituição foi criada por profissionais indígenas e não-indígenas, é uma entidade sem fins lucrativos e tem como finalidade desenvolver e promover projetos culturais e educacionais, fortalecendo, dessa…

Aline Bei: não tenho mãe

meu rosto ainda estava no asfalto na queda tem esse momento pequeno em que a gente quase se acostuma com o chão, a gente quase mora no lugar onde caímos também na pessoa em nós que caiu como se a queda fosse irreversível como se a vida, agora, se limitasse a isso, a esse beijo.…

3 poemas de Débora Gil Pantaleão

escena decima te asseguro también yo la conocí en otros tiempos dentro de gaiolas gigantes comendo pássaros minúsculos cuspindo pelos cómo se permite interrogarme ★ sem alça manejar os dentes como quem trafega vagas as mãos os pés os dentes engomar a roupa inconsciente os dentes rangendo a mala ★ quando me dói em setembro…

Débora Arruda: Coração Despovoado

CORAÇÃO DESPOVOADO eu poderia dizer como é andar dentro de um ônibus cheio ao lado de vários carros vazios poderia escrever detalhadamente sobre o sol penetrando a minha pele sem precisar me resumir somente à palavra sensação poderia contar que existem mais de quarenta tipos de plantas no meu quintal e dizer que ele é…