Ah! se os objetos falassem…

Os arqueólogos se veem, rotineiramente, estupefatos pela dimensão idiossincrática dos bens materiais. Parece-nos, na maioria das vezes, que somos incapazes de capturar as histórias pessoais e as emoções mais primitivas investidas nestes bens ou objetos, aparentemente tão prosaicos. Quase todos nós possuímos objetos ou souvenires guardados desde nossa infância. Coisas simples e mundanas associadas a…

Mais que real: revendo artefatos arqueológicos digitalmente

Grande parte da atração que a arqueologia provoca se apoia na sedução pelas coisas: somos fascinados pela textura, cor, peso e odor de artefatos que invocam a antiguidade, o fascínio do estrangeiro, a riqueza sensorial da vida material. No entanto, muitas vezes, não podemos experimentar fisicamente objetos que estão em lugares distantes, além de muitos deles…